A atração pelo novo

 

 

Por Suzana Herculano-Houzel, neurocientista

 

Férias para mim sempre combinaram com viagens(…) Não é à toa que temos um sistema que torna o desconhecido tão excitante e atraente. Novidades são, afinal, arriscadas por definição: o que é novo não tem registro anterior e, portanto, não encontra nada em nossas próprias memórias que garanta com 100% de certeza que aquela nova experiência será agradável e sem perigos. Além disso, uma parte do córtex cerebral, o cingulado anterior, é especializada em antecipar todo tipo de risco, conflitos e problemas que podem surgir pela frente, gerando alarmes internos que nos deixam de pé atrás, sobretudo ante o desconhecido. Esse é o sistema que nos mantém seguros.


A razão de aceitarmos novidades, ou na verdade buscarmos ativamente por elas, é que existe no cérebro um sistema que antecipa prazeres. É esse o sistema que nos motiva a seguir adiante; graças a ele não só aceitamos nos expor ao desconhecido, como desejamos ardentemente conhecer coisas e expandir nossos horizontes.



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resumo de um artigo publicado na revista Mente-cérebro de fev2011

 

O Fagner merece!

 

 

A prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, convidou três grandes atrações para a festa do fim do ano: Ivete Sangalo, os Titãs e Fagner. O cachê da Ivete será de R$ 840 mil. Os roqueiros Titãs vão levar 450 mil. E ofereceu “apenas” 400 mil ao cearense Fagner. Mas quando soube que receberia menos da metade da musa do Axé, Fagner protestou. Ele teria dito: “Aqui tem que ser baiano para ganhar bem…” Resultado: a prefeitura aumentou seu cachê para R$ 500 mil.

Cá prá nós, musicalmente falando, o Fagner é melhor do que a musa e do que os roqueiros juntos. Ele sim, para mim, deveria ganhar os 840 mil.

(saiu na Época)

 

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REVISTA PARA BAIXAR: Desvendando a História. Artigo de capa: “Sob o Império Romano”

http://www.mediafire.com/?5n7174yl4o152pr 

A luz fugaz dos holofotes!

 

 

 

O ator Marco Nanini, considerado um dos melhores do país, deu uma entrevista para a revista de cultura Bravo desde mês. Abaixo, um das respostas sobre o seu ritual para entrar em cena.

Você faz algum ritual para entrar em cena?

Faço. Na coxia, à beira do terceiro sinal, rezo uma oração que bolei quando criança. Minha mãe, religiosa, me ensinou a ave-maria, o pai-nosso e outras preces católicas. Por considerá-las extensas demais, perguntei: “Posso criar uma oração curtinha?” Ela concordou. Então inventei: “Meu Jesus, vos quero muito bem, pois sois tão bom. Como vós, ninguém”. Minutos antes do pano abrir, me lembro de mortos queridos e, para cada um, rezo a oraçãozinha. É um jeito de me concentrar, de me abster do mundo exterior. Curioso que, no camarim, também costumo enfrentar instantes terríveis de depressão. Fico mal, sem forças, destruído. “E agora?” Vai acontecer uma catástrofe daqui a pouco! Não darei conta do recado.” Entretanto, basta me lançar no palco que, bum!, mudo radicalmente de ânimo. Talvez a depressão seja a maneira que meu corpo encontrou de economizar energia para a peça.

Ele ainda deixou essa pérola:

“Comparo o sucesso com a luz de um holofote. Num momento, o foco ilumina você. No momento seguinte, o abandona”

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A partir de hoje, estarei compartilhando com os amigos várias revistas para quem quiser baixar. Estou digitalizando uma parte do meu acervo de revistas(Entre Livros, Geográfica Universal, História Viva, Aventuras na História, Ultimato, Cult, etc) pois já não tenho espaço físico para guardá-las. Solução? Colocá-las em formato digital.

A primeira será a edição número 4 da Entre Livros, revista sobre o universo literário. Um abraço a todos.

http://www.badongo.com/file/26018938